quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Bombas nucleares: como funcionam.



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Riscos e Consequências

                Detonação de uma bomba nuclear sobre um alvo como uma cidade populosa provoca danos imensos. O grau dos danos dependerá da distância de onde o centro da bomba é detonado, chamado de hipocentro ou marco zero. Quanto mais próximo alguém estiver do hipocentro, maior será o grau de danos sérios. Os danos são causados por diversos aspectos:
·        Uma onda de calor intenso de uma explosão;
·        Pressão da onda de choque criada pela detonação;
·        Radiação;
·        Precipitação radioativa (nuvens de finas partículas de poeira radioativa e resíduos da bomba que voltam a cair no solo).
No local do hipocentro, tudo será imediatamente vaporizado devido à alta temperatura (até 500 milhões de graus Fahrenheit ou 300 milhões de graus Celsius). Fora do hipocentro, a maioria das ocorrências são causadas devido a queimaduras ocasionadas pelo calor, ferimentos devido a estilhaços aéreos dos edifícios derrubados pela onda de choque e exposição à alta radiação. Fora da área imediata da detonação, as ocorrências são causadas pelo calor, radiação e incêndios gerados pela onda de calor. A longo prazo, a precipitação radioativa ocorre sobre uma área mais ampla devido a espirais de vento antecedentes. As partículas de precipitação radioativa penetram o manancial d'água e são inaladas e ingeridas por pessoas a uma distância considerável do local de detonação da bomba.
Cientistas estudaram os sobreviventes dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki (em inglês/japonês) para compreender os efeitos de curto e longo prazo das explosões nucleares sobre a saúde humana. A radiação e a precipitação radioativa afetam as células responsáveis pela divisão ativa (cabelo, intestino, medula óssea, órgãos de reprodução). Algumas dos problemas de saúde incluem: 
náusea, vômitos e diarréia; catarata;  perda de cabelo;  perda de células sangüíneas.
Estes problemas freqüentemente aumentam o risco de ocorrência de: 
 leucemia; câncer;  infertilidade; deficiências congênitas.
Cientistas e físicos ainda estão estudando os sobreviventes das bombas lançadas sobre o Japão e aguardam mais resultados.
Na década de 80, cientistas avaliaram os possíveis efeitos de uma guerra nuclear, isto é, bombas nucleares explodindo em diversos locais do planeta, e propuseram a teoria de que o "inverno nuclear" pudesse ocorrer. Em um cenário de inverno nuclear, a explosão de muitas bombas levantaria muitas nuvens de poeira e material radioativo, que teriam uma rápida penetração na atmosfera terrestre. Estas nuvens poderiam bloquear a luz solar. O nível baixo de luz solar poderia diminuir a temperatura do planeta e reduzir a fotossíntese realizada pelas plantas e bactérias. A redução da fotossíntese romperia a cadeia alimentar, causando a extinção em massa da vida (incluindo a vida humana). Este cenário é semelhante à hipótese de um asteróide proposta para explicar a extinção dos dinossauros. Os proponentes do cenário de inverno nuclear apontaram para a existência de nuvens de poeira e resíduos que viajaram muito além do planeta, após as erupções vulcânicas do Monte Santa Helena, nos Estados Unidos, e do Monte Pinatubo, nas Filipinas.
As armas nucleares possuem um incrível poder de destruição a longo prazo, que ultrapassaria em muito o alvo original. É por essa razão que os governos mundiais buscam uma tentativa de controlar a difusão da tecnologia de armamento nuclear e seus materiais, bem como a redução do arsenal de armas nucleares empregadas durante a Guerra Fria.




quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A cidade fantasma

Após o acidente, a cidade de Chernobyl foi evacuada devido a enorme radiação liberada. Com isso a cidade ficou conhecida como cidade fantasma.







Curiosidade

O desastre de Chernobyl é até hoje considerado o maior prejuízo da história se tratando de desastres e acidentes, o prejuízo é de mais de US$ 18.000.000.000 (Dezoito bilhões de dólares). Ainda há efeitos colaterais do desastre e o valor do prejuízo ainda tende a ser maior.
O governo soviético procurou esconder o ocorrido da comunidade mundial, até que a radiação em altos níveis foi detectada em outros países.

Medidas de descontaminação

Uma espécie de "caixão" de betão (concreto), aço e chumbo foi construída sobre o reator que explodiu a fim de isolar o material radioativo que ali se concentra. O combustível nuclear chega a 200 toneladas de núcleo do reator e uma espécie de magma radioativo. O acidente fez com que fosse questionado o uso da energia nuclear. Em alguns países reduziram-se e outros quase extinguiram os seus projetos.
Nos territórios contaminados, foram retiradas aproximadamente 200 mil m² de granito; 2500 km de estradas foram asfaltados e alguns vilarejos foram destruídos e soterrados. Mesmo assim, não foi possível a reocupação de todas as áreas que foram contaminadas. (Pivovarov & Mikhalev 2004) 5 milhões de hectares de terras foram inutilizados, e houve contaminação significativa de florestas.
Apenas 5 trabalhadores da usina sobreviveram ao acidente, sendo que alguns estão vivos até hoje. O acidente de Chernobyl teve 400 vezes mais radiação do que a bomba atômica de Hiroshima no Japão, após a Segunda Guerra Mundial.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Segurança, consequências e afins.


Chernobyl foi uma triste lição para os que trabalham com energia nuclear e mostrou a importância do envoltório de contenção, uma medida de segurança que evita a dispersão da radiação em caso de explosão. A eficiência do envoltório foi confirmado em 1979, quando a usina Three Mile Island, na Pensilvânia (Estados Unidos) teve explosão semelhante e ninguém morreu ou foi contaminado.

Mas os perigos nucleares sempre rondam, o último acidente ocorreu em agosto de 2004, no Japão. A ruptura de um cano na usina nuclear
Mihama matou cinco trabalhadores e 17 reatores operados pela companhia foram desligados após ser descoberta a falsificação de documentos sobre inspeção de segurança (Fonte: Greenpeace).
Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas. Cerca de 60% de radioatividade caiu em território bielorrusso.


Vamos entender...

Durante uma parada de rotina para manutenção, no dia 26 de abril de 1986, ocorreu um superaquecimento do reator número 4 da usina nuclear de Chernobyl, em uma área vizinha à capital ucraniana, Kiev. O calor provocou uma explosão que jogou no ar uma nuvem de radiação nuclear, que se alastrou pela Europa. Imediatamente, após o acidente 31 pessoas morreram. As estimativas dizem que outras oito mil pessoas morreram em conseqüência das doenças provocadas pela irradiação. No local do acidente foi feito um envoltório e total parada do reator. Os outros reatores de Chernobyl continuam em atividade.